quarta-feira, 29 de abril de 2009

Pronasci apoia ação social em zonas conflagradas!

Resgate social – Até agora, 20 estados, Distrito Federal e 84 municípios aderiram ao Pronasci. Segundo o Ministério da Justiça, esses municípios apresentam os mais altos índices de criminalidade do País. Com o Pronasci, eles implantam ações como o Gabinete de Gestão, que garante aporte de recursos para instalar uma central de inteligência e até 50 câmeras para fazer vídeomonitoramento dos locais violentos das cidades, onde geralmente ficam as zonas de maior criminalidade. 

Entre as 94 ações do Pronasci está também o projeto Mulheres da Paz: lideranças femininas são treinadas para atuar como mediadoras sociais, para reduzir conflitos nas comunidades, especialmente aqueles envolvendo jovens.  Por seu turno, os jovens em conflito com lei, em territórios de exclusão social, contam com o amparo do Protejo, que garante bolsa de R$ 100 para ele e mais R$ 190 para a mãe.

Nas áreas mais conflagradas, o governo federal instala os Territórios de Paz, onde se concentram de 20 a 30 projetos simultâneos do programa. Já existem cinco territórios no País: em Santo Amaro, no Recife (PE); Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro (RJ); Itapoã (Distrito Federal); Grande São Pedro, em Vitória (ES); e na Zona de Atendimento Prioritário, no Acre – a chamada ZAP 5. “Neste primeiro semestre, vamos instalar Territórios de Paz em Salvador, Maceió e Porto Alegre. No segundo semestre, será a vez de Fortaleza”, adianta o secretário Ronaldo Teixeira. 

Prazo final – O prazo final para que estados e municípios integrantes do Pronasci  possam requisitar os investimentos é até 30 de abril. Para se credenciarem, os entes federados precisam apresentar o projeto básico, o plano de trabalho e o orçamento previsto. Os documentos podem ser encaminhados em formato digital por meio do Portal dos Convênios do Governo Federal (www.convenios.gov.br/portal/). O Ministério da Justiça terá mais 30 dias para fazer a análise técnica do material apresentado. Depois, o projeto será submetido ao Comitê Gestor do Pronasci para a deliberação final.

Pronasci reduz criminalidade e já tem orçamento garantido para 2009

Em pouco mais de dois anos, o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), lançado em agosto de 2007 pelo Ministério da Justiça, está conseguindo deter o avanço da violência no País. Exemplo disso é a região de Santo Amaro, na Grande Recife (PE), onde o programa foi instalado no ano passado. Seis meses depois, houve redução de 78% da criminalidade no local, segundo dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV). 

Por isso em 2009, apesar da crise internacional, o governo federal já garantiu recursos para manter integralmente as 94 ações do Pronasci. “A execução orçamentária do Pronasci está resolvida. Primeiro, teremos a liberação imediata de R$ 275 milhões. Até setembro, será liberado um total de R$ 900 milhões”, explica Tarso Genro, titular da Pasta.

O R$ 1,2 bilhão previsto para investimentos vai beneficiar principalmente dois projetos que o ministro considera fundamentais. O Bolsa Formação beneficia policiais que ganham até R$ 1,7 mil. Ao se qualificarem em cursos credenciados pelo MJ, passam a receber auxílio de R$ 400/mês. O outro projeto é o policiamento comunitário, que constrói uma relação de confiança entre a comunidade e os policiais, que são orientados a fazerem ronda sempre nos mesmos locais, tornando-se conhecidos dos moradores.  

“Os investimentos ficarão muito próximos do nível de 2008, representando cerca de 98,75% dos R$ 1,4 bilhão do ano anterior”, acrescenta Ronaldo Teixeira, secretário-executivo do Programa. O ministro Tarso Genro lembra que estados e municípios interessados em participar do Pronasci têm até 30 de abril para encaminhar seus projetos à Justiça, para poderem ter acesso aos  recursos.

Gripe Suina já estar em nível 3!

Com o objetivo de informar o mundo da gravidade de uma ameaça de epidemias ou pandemias como a gripe suína, a OMS utiliza uma escala de seis níveis (fases) de alerta pandêmico.

Confira a escala da OMS para alertas contra grandes infecções:

  • Nível 1 – fase de preparação frente a uma infecção com maioria em animais, com poucas vítimas entre os seres humanos;
  • Nível 2 – vírus de origem animal que contamina os primeiros seres humanos;
  • Nível 3 – é declarado quando está ativo em vários focos, mais ainda não é transmitido em grande número entre os seres humanos;
  • Nível 4 – indica um crescimento significativo do risco pandêmico, com transmissão comprovada de humano para humano;
  • Nível 5 – é um sinal forte da iminência de uma pandemia e que resta pouco tempo para se preparara para enfrentá-la;
  • Nível 6 – é quando a epidemia é declarada oficialmente pela OMS. Para isso é necessário que duas regiões diferentes do mundo sejam afetadas

Fonte: OMS

Gripe Suina do Neoliberalismo!

Por que o mercado derrubou dona Leitão
Por Ricardo Berzoini

A colunista econômica Mirian Leitão escreveu um artigo, após a mudança de comando no Banco do Brasil, intitulado "Por que a demissão derruba as ações do BB". Conhecida defensora das teses neoliberais que arruinaram o Brasil sob FHC, dona Leitão não se conformava com o exercício, pelo acionista majoritário, do direito de mudar a presidência da empresa. Para dona Leitão, o BB é do "mercado" e os minoritários (que ninguém consultou para saber se seriam contrários à mudança) devem mandar no majoritário. Curioso é lembrar que, nos casos Encol e Maxblue, não vimos dona Leitão criticar os tucanos (à época legitimamente exercendo o papel de acionista majoritário) pela gestão temerária.

Disse dona Leitão em seu texto: "O Banco do Brasil é empresa de capital aberto. O governo não é o dono, é o maior acionista. Por isso, a demissão assusta e derruba as cotações. O spread bancário é um problema grave, mas o presidente da República não pode administrar um banco de economia mista. É um disparate. Nenhuma intenção de defender o presidente do Banco do Brasil que foi demitido, apenas é preciso entender como a economia funciona: se o BB tem acionistas privados, ele tem que operar com as regras do mercado, buscando lucro e competindo com os outros bancos. Se ele vai ser administrado pelo presidente da República ou pela chefe da Casa Civil, então não pode ter ações no mercado. Ou uma coisa ou outra."

De fato, o governo não é o dono do BB, mas o Estado brasileiro é o acionista amplamente majoritário. Quem compra ações do BB sabe disso, sabe inclusive que é um banco que não quebra. O acionista do BB não corre o risco que atingiu os cotistas do Banco Nacional, do Bamerindus, do Econômico ou do Lehman Brothers. Ele deve sim, óbvio, dar lucro. Mas quem disse que deve dar uma rentabilidade de 30% ao ano? Onde está escrito isso?

Recentemente, o presidente da Petrobrás (não é Petrobrax, como queriam os amigos de dona Leitão), Sérgio Gabrieli, foi incluído entre os finalistas do Premio Platts de Energia, na categoria "CEO do Ano" (executivo-chefe do ano). Gabrieli é filiado ao PT e reconhecido mundialmente como um dos melhores gestores do setor. A Petrobrás é uma das ações mais valorizadas dos últimos seis anos. 

Não há contradição em ser uma empresa estatal e ter ações na bolsa. E não há problema quando o acionista majoritário anuncia que tem diretrizes para a empresa que não se restringem à busca de remuneração para os acionistas. Quem compra ações sabe que em qualquer empresa o majoritário manda, no que não contrarias as leis e o estatuto da companhia. Dona Leitão também sabe disso. Mas é preciso criticar o governo Lula. E defender o neoliberalismo.

O problema é que dona Leitão não entende nem mesmo de mercado. Depois de anunciada a mudança no BB, dia 8 de abril, as ações do banco, de fato, caíram 8,15 % no primeiro dia, e 2,8% no segundo. Hoje, no momento em que escrevo esse artigo, as ações estão praticamente no mesmo valor que tinham no dia 7 de abril. Alguns especuladores devem ter vendido ações no dia 8, prevendo já os artigos iluminados dos neoliberais. Talvez tenham recomprado dias depois, embolsado um lucrinho. Talvez vendam na semana que vem e comprem daqui a um mês. Assim é o mercado.

Mas não pensem que dona Leitão fará autocrítica. Ela prosseguirá dizendo que é preciso cortar os gastos, que o Estado é um mal e que só o mercado salvará a humanidade. Nós, do PT, nunca negamos que o mercado deve ser fortalecido. Em 2002, debatemos com o grupo de diretrizes do mercado de capitais, na BOVESPA, as medidas que o governo Lula tomaria para fortalecer as regras e o funcionamento do mercado acionário e de títulos. Nós entendemos de mercado. E sabemos que as flutuações momentâneas só enganam os tolos. E alimentam os discursos dos "espertos". 

Mas nós, do PT, sempre dissemos o que agora parece claro, até para alguns liberais. Sem um poder público forte, democrático e transparente, que regule e supervisione o mercado e atue em certas áreas diretamente, a conta vai para o povo, que sofre as consequências da esperteza alheia. Sérgio Porto (Stanislaw Ponte Preta) era funcionário do BB. Grande escriba, produziu o FEBEAPA, coletânea de crônicas sobre o Festival de Besteira que Assola o País. Se estivesse vivo, poderia escrever o FEBEACON (Festival de Besteira que Assola os Colunistas Neoliberais).

Ricardo Berzoini é presidente nacional do PT, deputado federal por SP e funcionário do Banco do Brasil desde 12/07/1978.

terça-feira, 21 de abril de 2009

"Estamos vivendo um momento gravíssimo nos Correios"

Correio de Sergipe
Data: 18/04/2009

O secretário geral do Sindicato dos Trabalhadores da Empresa de Correios e Telégrafos de Sergipe (Sintect), Orlando Sérgio Santos, denunciou, ontem, que um grupo dentro dos Correios está sabotando a estatal para que a população brasileira veja que o Governo tem motivos para privatizá-la. Sistemas que caem constantemente, lugares sem receber cartas e Sedex com até 15 dias para chegar aos destinatários são alguns dos problemas revelados. "Estamos vivendo um momento gravíssimo nos Correios. O sistema de pagamento do INSS, por exemplo, quase que não funciona no interior, pois ele cai constantemente, e fica assim por mais de 4h. Não é algo comum o que está acontecendo agora, pois estão querendo privatizar", disse Sergio Santos. "Se o cliente postar um Sedex via sistema de Correios Web, o destinatário só irá receber com mais de 15 dias. Pode-se dizer que as correspondências estão vindo de carroça", acrescentou.


Segundo ele, a demora para a entrega se deve, principalmente, ao número defasado de funcionários. "Lançaram o PDV (Plano de Demissão Voluntária) para diminuir o número de funcionários, cortaram o pagamento de horas extras. Eles estão diminuindo a quantidade de empregados, enquanto o número de serviços aumenta. Antigamente o carteiro tinha tempo para dar explicações sobre dúvidas dos clientes, em relação à Bolsa Família, pagamentos e até títulos de capitalização. Hoje o número de carteiros está tão diminuto que temos que fazer tudo às pressas", contou. Ele seguiu dizendo que o número de carteiros é tão pouco, que um só funcionário entrega cartas em vários municípios. "O carteiro vai um dia para uma cidade e outro dia para outra, e as cartas vão se acumulando na central. Para a população, em geral, é o carteiro que não quer ir trabalhar, pois ele só vai uma vez por semana na cidade", ressaltou o secretário geral do Sintect. Ele revelou ainda que em Sergipe, 20 carteiros já aderiram ao PDV e no Brasil o número já chegou a quatro mil.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Palestrar é preciso!



Um dos maiores diferenciais entre o bom e o mal profissional prevencionista é a capacidade que o mesmo tem de vender suas idéias.

Durante noventa minutos um bom palestrante consegue perfeitamente “vender seu peixe”, usando de artifícios como emoção e reflexão, falando sobre temas às vezes maçantes com a mesma dinâmica e entusiasmos que trata assuntos mais atrativos ao grande público.

Atualmente, não basta um bom currículo, vasta experiência empresarial e inúmeros cursos acadêmicos. Profissionais com este perfil são facilmente superados em uma seleção, por aqueles que possuem oratória afiada e uma boa articulação das palavras.

A necessidade das empresas em ter em seu efetivo, pessoas comunicativas e formadoras de opinião é cada vez maior, para se adaptarem a esta nova realidade do mercado, é sensato que os profissionais do segmento prevencionista busquem aperfeiçoar-se nesta “arte” que é falar em público.

Em geral, uma boa palestra dura cerca de 1 hora e meia, mas em alguns casos a importância do palestrante e do conteúdo justifica eventos de um dia inteiro!
Ao fazer uma palestra o primeiro passo é dominar o assunto de pauta e conhecer perfeitamente seu público alvo. Estes são os fatores determinantes entre o sucesso e o fracasso de um evento. Com estas informações em mão, a segunda etapa é garantir que o vocabulário utilizado será de fácil entendimento dos instruídos.

O mais importante é não perder de vista que uma boa palestra é, antes demais nada, aquela que atende às demandas da empresa e que está conectada com a realidade dos participantes.

Hoje já não mais existe evento corporativo sem palestra. Ninguém sabe ao certo como este movimento começou, mas é fato que esta dinâmica só tende a crescer.

Hugo Krug é o idealizador, administrador e um dos moderadores do Fórum da Segurança (www.forumdaseguranca.com).

sábado, 18 de abril de 2009

Artigo da Milena Sena

Segurança na Gestão de Pessoas – Qual o valor agregado a uma organização quando ela se preocupa com a segurança na contratação e na demissão dos seus colaboradores?

Dentro desse conceito de Segurança da Gestão de Pessoas, podemos perceber que alguns pontos são importantes, tais como: o recrutamento, a seleção, a admissão e a demissão dos colaboradores.

O recrutamento é o procedimento que visa a atrair candidatos capazes de ocupar cargos dentro da organização.
A seleção busca dentre os candidatos recrutados aqueles mais adequados aos cargos existentes na empresa. Importante ressaltar que nesse momento já se deve levantar informações importantes sobre o candidato, tais como: disciplina, competência, idoneidade, endereço, relações interpessoais, referências profissionais, etc.

Admissão - esta é a fase de contratação dos candidatos que atenderam, a priori, os requisitos dos cargos que foram disponibilizados. E neste momento é de suma importância avaliar alguns aspectos a respeito da segurança da Organização. Segundo Marcos Mandarini (2005), os cuidados que devem ser observados pelo setor de segurança, conforme as divisões do processo de admissão são:

* Experiência - função a ser desempenhada, nível de acesso, limitação funcional, controle e avaliação;
* Temporária - função a ser desempenhada, nível de acesso, limitação funcional e controle;
* Definitiva – evitar função sensível no início, aumentar o nível de acesso paulatinamente e utilizar o maior prazo de experiência possível.

Porém, é interessante a implementação da política de acompanhamento do desempenho funcional dos seus colaboradores, pois eles lidam com informações e dados que são importantes para o sucesso e a estabilidade da Organização.

A segurança nesta política é necessária, pois visa definir a sensibilidade das funções. E esta, por sua vez, será identificada em função do nível de acesso aos segredos da empresa e em função da importância e periculosidade da atividade em relação ao processo operacional da Organização. Outrossim, vale ressaltar que a análise dos dados e informações pessoais auxilia o setor de segurança na identificação da motivação de determinadas atitudes que ajudam a esclarecer grande parte dos incidentes de segurança, bem como, concluir o significado dos eventos com potencial para causar danos a Organização.

Demissão – é o ato de encerrar o vínculo profissional entre a Organização e o colaborador. Este afastamento pode ser dividido em: a pedido ou por dispensa. Na demissão a pedido, deve ser observado o motivo real da solicitação. E depois adotar algumas ações, como por exemplo:

* Levantar o nível de insatisfação com a empresa;
* Verificar se existe termo de confiabilidade.

Na demissão por dispensa, o setor de segurança dever ter uma atenção maior, pelo fato de existir um potencial de dano. A causa da demissão indicará o nível de preocupação, bem como, as medidas que deverão ser adotadas. Porém, algumas ações deverão ser desenvolvidas pelo setor de segurança, tais como:

* Levantar o nível de insatisfação com a empresa;
* Reduzir ao máximo o nível de insatisfação;
* Se o ex-colaborador exercia função sensível deve-se buscar: relocação temporária, manutenção do vínculo com a empresa, verificação esporádicas do comportamento do ex-funcionário, etc.

É importante também que seja realizada uma entrevista de desligamento, pois é uma oportunidade de levantar: o nível de descontentamento, identificar deficiências e vulnerabilidade, sugerir correções e evitar a repetição de erros. Outra ferramenta importante é a manutenção do vínculo com o ex-colaborador, seja no aspecto, emocional, filantrópico, social ou de qualquer natureza.

“A informação é um ativo que, como qualquer outro, importante para os negócios, tem um valor para a organização. A segurança da informação protege a informação de diversos tipos de ameaças para garantir a continuidade dos negócios, minimizar os danos ao negócio e maximizar o retorno dos investimentos e as oportunidades de negócios”. (NBR ISO/IEC 17799:2001, pág. 2).

Dentro desse conceito podemos avaliar que a informação é um bem intangível para uma Organização. E manter essa informação segura é o segredo do sucesso e de uma longa vida no ambiente extremante competitivo. Desta forma, o valor que a Organização agrega quando ela se preocupa com a segurança, no momento da admissão e demissão dos seus colaboradores, podem ser vistos por duas vertentes:

* A contratação bem feita se traduz num investimento, que no futuro breve, irá trazer resultados positivos para a organização e para o colaborador;
* E no momento do afastamento do colaborador assegurar a boa imagem da organização, ou seja, manter uma referência idônea e garantir o sigilo das informações importantes.

REFERÊNCIAS

MEIRELES, Nino Ricardo. Desmitificando a segurança . Salvador: [s.n], 2002.

MEIRELES, Nino Ricardo e CÉSARE, Francisco. Recursos Humanos no Setor de Segurança: O que você precisa saber . Rio de Janeiro: Taba Cultural, 2005.

JANUZZI, Lidercio. Recrutamento pela internet . Disponível em: http://www.rh.com.br/ler.php?cod=3739&org=2. Acesso em: 19 agosto 2006.

NANIAS, Alessandra. A importância da seleção no processo da contratação . Disponível em: http://www.rh.com.br/ler.php?cod=3544&org=2. Acesso em 19 agosto 2006.

Milena Sena Batista, primeira Sargenta da PMBA, instrutora de Escola de Formação de Vigilantes,graduada em Gestão de Segurança Empresarial e Pós-graduando em Consultoria Empresarial.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Tês Lagoas realiza plenaria de segurança!

Representantes das instituições ligadas à Segurança Pública de Três Lagoas são capacitados nesta sexta-feira (17), por representantes da Conferência Estadual de Segurança Pública (Conseg). A capacitação, que acontece às 8 horas, na Câmara de Vereadores, visa qualificar os representantes para a 1ª Conferência Municipal, realizada em Três Lagoas no próximo mês.
De acordo com a presidente do Conselho Municipal de Segurança, Maria Auxiliadora, a Rosa, a capacitação tem como objetivo preparar os representantes sobre os temas que serão debatidos no encontro e como proceder no decorrer da conferência. Para ela, o encontro se faz essencial para discutir a nova realidade três-lagoense.
“Estamos acompanhando essa explosão da Cidade que influencia diretamente na questão da segurança. Todos sentimos a necessidade de fazer algo. A violência está muito grande. Por isso, a decisão por trazer a Conferência para a Cidade foi unânime dentro do Conselho”, destacou.
Na data, as discussões girarão em torno de sete eixos. Entre eles, estão: trânsito, sistema penitenciário, prevenção social de crimes, repressão qualificada, valorização profissional e otimização do trabalho da polícia e outros.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Preconceito


MULHER DO PARQUE ODEIA LULA E DILMA

Por Marilene Felinto

Exemplar típico da burguesia paulistana, a dona caminhava pelo parque, as artérias provavelmente entupidas da banha da carne farta que comeu a vida toda, as pelancas balançando com deselegância nas pernas envelhecidas, nos braços roliços. Era uma mulher de mais de sessenta anos, com certeza – só que tinha a arrogância de uma adolescente.
Claro que eu conhecia bem a prepotência das classes dominantes, mas essa me pegou de surpresa porque foi bem na minha cara que a mulher falou (e eu nem respondi, eu que normalmente teria passado nela um esbregue daqueles, como se diz na minha terra, eu que normalmente respondia, responderia, mandando-a engolir o que tinha dito: sua isso, sua aquilo, sua filha disso, sua filha daquilo...). Não tive ânimo.
O dia estava também nublado, um sábado de manhã, a pessoa tendo que praticar a ridícula atividade de caminhar para perder peso, a tireóide endoidecida já desde os quarenta e poucos anos, desandada, sem funcionar direito, o metabolismo teimoso, a pessoa caminhando feito uma idiota, produto da civilização idiotizada também pelo sedentarismo.
A mulher das banhas e do cabelo tingido caminhava com duas outras. Estávamos em Perdizes, bairro de classe alta da zona oeste da cidade de São Paulo, num parque acanhado, cedido de favor pela companhia de águas do Estado para as pessoas caminharem, um parque sempre em obras, meio parque, meio depósito de canos, tubos e uma caixa d’água gigante.Ia passando pelas três mulheres, peguei a conversa já começada, fundada no mais odioso preconceito de classe. A mulher das carnes moles disse, voz alta e insolente: “Só falta agora ele (presidente Lula) eleger aquela mulher (Dilma Rousseff).
A gente vai sair do analfabeto ignorante para uma mulher! Eu prefiro morrer a ter que ver isso. Nosso presidente agora tem que ser o Serra, gente, pelo amor de Deus!” Então, uma das amigas dela retrucou, passando a mão no pescoço como quem mostra uma medida: “Ah, pra mim esse Serra também está engasgado até aqui!” A balofa respondeu imediatamente, com ares de dona do mundo: “Mas não tem outro, Fulana, não tem outro!
”Tratava-se do odioso preconceito de classe expresso na idéia de que a suposta “ignorância” do povo serve para justificar a necessidade de dirigi-lo do alto, ou seja, do lugar do discurso sábio e culto, que seria o das classes dominantes, como aponta Marilena Chauí: “O discurso sábio e culto, enquanto discurso do universal, pretende unificar e homogeneizar o social e o político, apagando a existência efetiva das contradições e das divisões que se exprimem como luta de classes. (...)
A suposta universalidade do saber dá-lhe neutralidade e disfarça seu caráter opressor; de outro lado, a ‘ignorância’ do povo serve para justificar a necessidade de dirigi-lo do alto e, sobretudo, para identificar a possível consciência da dominação com o irracional, visto que lutar contra ela seria lutar contra a verdade (o racional) fornecida pelo conhecimento. (...) Dando ao povo o lugar da incultura, o dominante pode afirmar que a ‘plebe é temível’ porque movida por impulsos passionais (...).” (1981)A mulher do parque de Perdizes era, além de tudo, uma sexista falocrata, uma reacionária tacanha, dessas capitalistonas bem mesquinhas.
Engoli minha revolta sem responder, o olhar fixo nos olhos dela, para ver se a constrangia. É que eu, enfraquecida, fiz uma inoportuna associação de idéias naquele momento, com um fato bizarro da história da minha vida: lembrei que no ônibus em que eu vim de Recife para São Paulo como retirante, nos idos de 1969, fizemos amizade com uma mulher paulistana e seus dois filhos meninos, que voltavam de férias nas praias do Nordeste – os filhos e a mulher eram lindos, pele boa, cabelo brilhoso, roupa rica, fala toda delicada, gente que a gente só via na TV. Meus irmãos e eu, crianças mirradas, paupérrimas e matutas ficamos encantados. Alguém perguntou o nome do bairro em que eles moravam em São Paulo e a mulher respondeu: “Perdizes.” Nunca me esqueci disso. Talvez porque tenha achado o nome também lindo. Nunca tinha ouvido falar. Hoje, quarenta anos depois, moro muito perto deste bairro e minha vida não faz o menor sentido – ou talvez fizesse se a mulher do parque fosse aquela mesma do ônibus, hoje caricatural e bruxa, aquela que, na minha consciência de classe, aprendi a odiar.



quinta-feira, 9 de abril de 2009

Segurança

Polícia apreendeu droga enviada em embalagens de chá!

A Polícia Federal apreendeu um homem de 41 anos por suspeita de tráfico de drogas, na quarta-feira (8). Segundo a corporação, ele já foi condenado a 82 anos de prisão por crimes como latrocínio e roubo, mas fugiu quatro vezes do sistema penitenciário.
A polícia recebeu a informação de que ele receberia, em casa, na Ilha de Itamaracá (PE), drogas enviada pelo Sedex, o serviço de entrega rápida dos Correios.
Os policiais foram até a região e identificaram o suspeito. Na quarta, ele seguiu até a delegacia de Abreu e Lima (PE), de moto-táxi, e afirmou que havia perdido documentos. De acordo com as investigações, ele iria usar a certidão com o nome falso para retirar a encomenda enviada pelo correio.
Quando o documento ficou pronto, o suspeito foi detido pelos agentes federais. Todos foram até a agência dos Correios e encontraram um pacote com o nome falso.
Durante a vistoria, os policiais encontraram 1,8 quilo de pasta base de cocaína dentro de pacotes de chá. A Polícia Federal diz que a droga seria transformada em crack.
Neste ano, a PF prendeu 22 pessoas por tráfico de drogas na região metropolitana do Recife. No total, foram apreendidos 22,1 quilos de cocaína e cem quilos de maconha.


Fonte: G1-Globo

terça-feira, 7 de abril de 2009

Lula dá um show!

Lado a lado

Encosto ou não encosto? Só o joelho. O que pode acontecer? Ela dizer “Mr. Lula, please!” Aí eu recolho o joelho, peço desculpas, “aimsórri, aimsórri” e pronto. Se eu soubesse falar inglês, explicaria. Sabe o que é Elizabeth? Eu estava aqui pensando: quando é que, lá em Pernambuco, eu ia imaginar que um dia estaria sentado ao lado da rainha da Inglaterra? Não sei quem é que me botou aqui para tirar esta fotografia dos G-20. Não acho que tenha sido um pedido seu, “Quero o bonitinho de barba à minha esquerda”. Claro que não. Mas o fato é que estou aqui e o Barack está aí atrás em algum lugar, de pé e se perguntando o que eu tenho que ele não tem. O Sarkozy não deve nem estar aparecendo. Ficou atrás da Merkel e não vai sair na foto. E eu aqui ao seu lado, na primeira fila. Isto significa muito, viu Elizabeth?

Lá na minha terra vai ter gente se mordendo de raiva. Onde já se viu aquele retirante nordestino que nem fala direito sentado à esquerda da Rainha da Inglaterra? Quando eu me elegi muita gente ficou horrorizada: como é que vai ser quando ele, um torneiro mecânico, tiver que nos representar num jantar oferecido, por exemplo, pela coroa inglesa? Vai ser servido na cozinha, para não dar vexame na escolha dos talheres. E aqui estou eu, sentado ao lado - com todo o respeito - da coroa inglesa em pessoa.

Se foi o protocolo que me botou aqui, ele acertou, viu Beth? Você queira ou não, não é só a rainha dos ingleses, é, simbolicamente, a rainha de todos os loiros de olhos azuis do mundo, incluindo o Barack. De todos os bandidos que causaram esta crise e hoje nos inferniza a vida. E, de certo modo, eu sou o seu oposto. Sou uma espécie de rei republicano dos não loiros do mundo - ou pelo menos deve ter sido essa a idéia do protocolo aos nos botar lado a lado. Todos os outros chefes de estado desta fotografia seriam dispensáveis. A foto poderia ser só de nós dois e estariam todos representados.

E isto significa outra coisa também, viu Beth? Eu não me contentei em ter nascido na miséria, no Nordeste, e quis mais. Não me contentei em ser um torneiro mecânico em São Paulo e quis mais. Não me contentei em ser um líder sindical e quis mais. Não me contentei em perder eleição atrás de eleição, insisti e acabei presidente.

Agora estou aqui, lado a lado com a Rainha da Inglaterra, num dos pontos mais altos da minha carreira, e também quero mais. Por isso, minha perna se moveu e meu joelho encostou no seu. De certa forma, o movimento da minha perna foi o passo final da caminhada que começou em Pernambuco, tantos anos atrás. Já que, ao contrário de você, Beth, não posso ficar no poder para sempre.

Fernando Veríssimo

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Mais poesia!

"Uma coisa é você achar que está no caminho certo, outra é achar que o seu caminho é o único. Nunca podemos julgar a vida dos outros, porque cada um sabe da sua própria dor e renúncia..."

- Paulo Coelho -

Poesia!

"Tenho pensamentos que, pudesse eu trazê-los à luz e dar-lhes vida, emprestariam nova leveza às estrelas, nova beleza ao mundo, e maior amor ao coração dos homens"
-Fernando Pessoa-

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Assuntos gerais!

Vírus Conficker ganhou força em 1º de abril mas não foi ativado
Qui, 02 Abr, 02h12

SÃO FRANCISCO, EUA (AFP) - O dia 1º de abril passou sem o registro de grandes danos causados pelo vírus informático Conficker, também conhecido como DownAdUp, mas ganhou força como estava previsto. No primeiro dia de abril, o vírus potente sofreu uma mutação e fortaleceu sua resistência, o que dificulta ainda mais a localização dos criadores. "Apesar dos hackers na origem do Conficker não terem anunciado ordens específicas, milhões de PCs correm risco de ser controladas no futuro por pessoas desconhecidas" , advertiu Paul Ferguson, da empresa de segurança em informática Trend Micro. "A ameaça continua assim. Estes caras são espertos: não vão fazer truques muito evidentes no momento em que todos os olhos estão voltados para o problema", destacou. "O vírus é muito sofisticado e parece que seus criadores estão no leste da Europa". O vírus pode infectar computadores pela internet ou se esconder entre os dados armazenados em um pendrive, passando assim de um computador para outro. Uma vez instalado, ele instala defesas que tornam muito difícil a eliminação. Os vírus podem roubar dados ou assumir o controle dos computadores infectados, transformando os mesmos em máquinas "zumbis" membros de um "botnet", uma rede de computadores a serviço dos hackers. O Conficker, que estava programado para infectar 250 site de internet por dia, se fortaleceu na quarta-feira, alcançando 500 sites diários.