quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Possivel venda do Correio Britânico



Manifestação contra a privatização do Royal Mail – 24/02/2009

O correio inglês está dividido em três empresas: Post Office, que cuida da rede de agências; Royal Mail, que cuida da coleta, triagem e distribuição; Parcelforce Worldwide, que cuida de encomendas.

O correio inglês perde receita para a concorrência (empresas privadas) e para a internet. O tráfego cai 8% ao ano. Além disso, o fundo de pensão dos funcionários tem um déficit de sete bilhões de libras. São 161.000 funcionários ativos e 291.000 aposentados/pensionistas. O conselho de administração do fundo de pensão já avisou que, mantida a situação atual, não será possível suportar nem 50% dos benefícios. O mesmo conselho afirmou que o Royal Mail já se apresenta insolvente em seu balanço.

O primeiro ministro inglês Gordon Brown e o secretário de comércio Lord Peter Mandelson encarregaram o banco UBS de fazer uma avaliação para a venda de 30% do Royal Mail. Há um grande debate no parlamento inglês sobre a conveniência de se fazer a privatização. O sindicato postal está colhendo assinaturas de políticos, pressionando o partido trabalhista e fazendo manifestações públicas. Prevê 16.000 demissões.

Os correios da Dinamarca e da Suécia estão em processo de fusão, com o objetivo de formar um grande correio nórdico. Ambos estudam comprar esses 30% do correio inglês.

O grupo de investimento CVC também está interessado. O grupo CVC vendeu sua parcela de 22% do correio da Dinamarca, quando este iniciou a fusão com o correio Sueco, em 2008. Com o dinheiro da venda, o CVC pretende comprar 49,9% do correio da Bélgica.

Por outro lado, a TNT holandesa contratou o grupo Goldman Sachs para fazer a avaliação do negócio. Na mesma linha, a americana FedEx contratou a JP Morgan para avaliar a privatização do Royal Mail.

Outra ação do governo inglês para recuperar os correios é a criação do Banco Popular. A rede de 12.000 agências (Post Office) já tem um convênio com o Banco da Irlanda, para serviços de recebimento de contas e cadastramento de cartão de crédito. Todavia, o governo pretende que o Banco do Povo (People’s Bank) seja um banco estatal completo, com abertura de conta corrente, empréstimos e financiamento.

Leia mais:

http://www.telegraph.co.uk/finance/newsbysector/supportservices/4742798/Scandinavians-interested-in-buying-30pc-of-Royal-Mail.html

http://www.uniglobalunion.org/UNIPostal.nsf/0/3EFA90409BCC6D0BC1257564005862EA?OpenDocument

Blog do Ferrer

Olá pessoal,

Estamos iniciando uma nova fase na internet e com a criação do Blog do Ferrer poderemos trocar informações, fotos, imagens e tudo aquilo que a rede nos propicia. Fico no aguardo de contatos para ficarmos ligados.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

PROJETO DE LEI No, DE 2007
(Do Sr. Arnaldo Faria de Sá)
Reconhece o exercício da ativiexercício da atividade profissional de Gestde profissional de Gestor de Segurança Privada.

O Congresso Nacional decreta:

Art. 1º Fica reconhecida a atividade de Gestão de Segurança Privada como profissão.

Art. 2º É livre o exercício da profissão de Gestor de Segurança Privada, em todo o território nacional, observadas as condições de capacidade previstas na presente Lei.

Art. 3º Poderão exercer a profissão de Gestor de Segurança Privada no País:

I - Os possuidores de diplomas de nível superior em Tecnologia em Gestão de Segurança Privada, com carga horária não inferior a 1.600 (mil e seiscentas) horas-aula, expedido no Brasil, por escolas oficiais ou reconhecida oficialmente pelo Governo Federal;

II - Os diplomados por escolas estrangeiras reconhecidas pelas leis de seus países e que revalidarem seus diplomas de acordo com a lei em vigor no Brasil, bem como os que tenham esse exercício amparado por convênios internacionais de intercâmbio com equivalência curricular;

III – Os ocupantes de cargos de Diretoria, Gerência e Supervisão de Segurança, os Gerentes Operacionais de empresas especializadas, assim como Coordenadores e Professores de escolas de formação de vigilantes, que no prazo de 5 (cinco) anos, preencherem o requisito previsto no Inciso I.

Art. 4º Constitui atribuição do Gestor de Segurança Privada:

I. Organizar, planejar, comandar, coordenar e controlar os serviços de segurança nas organizações privadas.

II. Coordenar de cursos e exercer o magistério nas escolas de formação de vigilantes, faculdades e universidades;

III. Gerir as operações das empresas especializadas de segurança e transporte de valores;

IV. Prestar assessoria, consultoria e auditoria de segurança;

V. Estabelecer normas, regulamentos e instruções operacionais.

Art. 5º A profissão de Gestor de Segurança Privada passa a integrar o grupo das Profissões Liberais do quadro de atividades a que se refere o Art. 577 da Consolidação das Leis do Trabalho.

Art. 6º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

JUSTIFICAÇÃO

A segurança é questão crucial em nosso País. A violência e a insegurança não são meras sensações. A impossibilidade do Estado em gerir a questão e, efetivamente, garantir a tranqüilidade dos brasileiros fez nascer um amplo mercado de segurança privada. Este novo segmento precisa ser conduzido por profissionais treinados para o uso ético de técnicas de segurança que respeitem à dignidade das pessoas e garantam sua segurança física e patrimonial. O Gestor de Segurança Privada é o profissional responsável por, dentre outras atividades, implantar planos de segurança, prevenir acidentes, diagnosticar riscos e fornecer consultoria de segurança. Sua presença é tão necessária que o próprio mercado já se encarregou de organizar, em pelo menos 20 (vinte) instituições de ensino superior, cursos que, anualmente, formam entre 500 (quinhentos) a 2000 (dois mil) profissionais por ano. O presente Projeto de Lei, fruto do anseio dos profissionais que atuam no ramo, representados pela Associação Brasileira dos Gestores de Segurança, é oportuno, na medida em que reconhece profissão capaz de colaborar para a construção de um modelo de segurança privada idôneo e preparado para, como ferramenta auxiliar ao poder público, fornecer segurança física e patrimonial aos brasileiros.

Sala das Sessões, em 20 de março de 2007.

ARNALDO FARIA DE SÁ
Deputado Federal - São Paulo