O secretário geral do Sindicato dos Trabalhadores da Empresa de Correios e Telégrafos de Sergipe (Sintect), Orlando Sérgio Santos, denunciou, ontem, que um grupo dentro dos Correios está sabotando a estatal para que a população brasileira veja que o Governo tem motivos para privatizá-la. Sistemas que caem constantemente, lugares sem receber cartas e Sedex com até 15 dias para chegar aos destinatários são alguns dos problemas revelados. "Estamos vivendo um momento gravíssimo nos Correios. O sistema de pagamento do INSS, por exemplo, quase que não funciona no interior, pois ele cai constantemente, e fica assim por mais de 4h. Não é algo comum o que está acontecendo agora, pois estão querendo privatizar", disse Sergio Santos. "Se o cliente postar um Sedex via sistema de Correios Web, o destinatário só irá receber com mais de 15 dias. Pode-se dizer que as correspondências estão vindo de carroça", acrescentou.
terça-feira, 21 de abril de 2009
"Estamos vivendo um momento gravíssimo nos Correios"
Correio de Sergipe
Data: 18/04/2009
Segundo ele, a demora para a entrega se deve, principalmente, ao número defasado de funcionários. "Lançaram o PDV (Plano de Demissão Voluntária) para diminuir o número de funcionários, cortaram o pagamento de horas extras. Eles estão diminuindo a quantidade de empregados, enquanto o número de serviços aumenta. Antigamente o carteiro tinha tempo para dar explicações sobre dúvidas dos clientes, em relação à Bolsa Família, pagamentos e até títulos de capitalização. Hoje o número de carteiros está tão diminuto que temos que fazer tudo às pressas", contou. Ele seguiu dizendo que o número de carteiros é tão pouco, que um só funcionário entrega cartas em vários municípios. "O carteiro vai um dia para uma cidade e outro dia para outra, e as cartas vão se acumulando na central. Para a população, em geral, é o carteiro que não quer ir trabalhar, pois ele só vai uma vez por semana na cidade", ressaltou o secretário geral do Sintect. Ele revelou ainda que em Sergipe, 20 carteiros já aderiram ao PDV e no Brasil o número já chegou a quatro mil.
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Ferrer
Salvador/Bahia/Brasil